domingo, 9 de maio de 2010

Sono e Despertar do Poeta


O meu nascimento me acordou.

a minha morte me adormecerá.

Tu levas um cadáver para onde amigo?

A vida é cheia de guizos

Tapa os ouvidos dorme, dorme.

dorme, dorme, a noite é boa,

o dia é oco como um guizo.

A minha morte me adormecerá

O meu nascimento me acordou.

tu levas um cadáver para onde, amigo?

Sol, sê testemunha que o fim já chegou,

que a carne morreu,

que a alma está viva.

Antes de tu te extinguires, Sol

olha o espírito continuando.


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