sexta-feira, 30 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

história contada por um violino




um vento ventava,
do oriente ancorou na sala

elena tocando violino
cabelo enredado no arco
pensamento fincado
na baioneta militar

longe o som fino do gelo
um vazio temendo a morte
na pele o arrepio
de não conseguir chegar

o caminho traçado
do coração ao frio
nunca alcançou a amada
ausente na hora final

apenas o vento oriental
gemendo no violino

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

domingo, 4 de setembro de 2011

Infinito Particular



Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

o poeta da lagoa