sexta-feira, 10 de novembro de 2017

o primeiro jardim foi o paraíso
o segundo fica debaixo do meu nariz
o tempo é o seu adubo
meu filho tempo, meu irmão, meu pai,
o belo poder, as minhas rugas, as minhas atrozes flácidas pelancas, (ainda posso me agachar para arrancar ervas daninhas)
que entra, que sai
sem nada perguntar

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