quarta-feira, 7 de abril de 2010

cão


cão sem dono
ser que lambe poros
ocos de espera pulsante
tua lingua pode ir
além da esfera virtual
teu medo da guia
cavoca vãos

cão azul perdido
de árido coração
que mares, que sinas?
cruzas perene
recônditos sombrios
submersos desvios

cão sem guia
tua gula
beija a palavra?
larga o latim
ele também fantasia.
deixa os autores
na poeira.

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