sexta-feira, 27 de novembro de 2009



Aqui onde a terra finda,
fico como quem ama.
De tanto imaginar,
o amado tornar-se,

De mais amar,
sonhar o início,
tornar e voltar,
à rota do precipício.

Sendo só e sendo vento,
tornar-se uno,
nenhum evento,
além do falso fundo.

Chegando uno,
chega-se ao nada.
Nada como fim,
do próprio voo solitário.

Onde estão os dias?
Onde estão as noites?
O ser alado, deitando fora
açoite e asa,
Ao ser retorna em brasa.

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