sábado, 1 de outubro de 2016

desconcerto



de um pulo só,
veio o coração do peito,
pela boca saiu de vez,
não houve voz, não houve jeito,
levantou menina e cadeira
frio na barriga, palidez,
isto é coisa que se faça, debandando sem porteira
perseguida pela flecha que nunca erra
alvo que é posto, olhar do moço

da lembrança na retina, te perdes toda noite,
abre o peito, ó menina, deixa o amor pra poesia,
abre os olhos, ó menina, acorda sem fantasia
lembra da lua que dorme de dia
pra que imagines na sombra, outra noite clarear
tantas palavras podem ser luz
podem ser chama a iluminar

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