a insônia invade a cama,
como onda de tsunami, chama
a mim de meu amor, clama
por um corpo virado, revirado
no lençol de poliester suado.
aproxima a lente de aumento das minhas olheiras,
tempo driblado
morfeu sem carnaval, de primeira.
nenhuma sonolência proclama
estados letárgicos.
o ácido é o passado a limpo
e o extase lisérgico,
ligeiramente elo
de um zolpidem hemitartarato,
vulgo stilnox, tomado
com a urgência de quem tá
de bobeira, babando no tarado.
enquanto o travesseiro
sonha com plumas,
fumas
com serge gainsbourg.
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