depois que sai
do corpo moribundo
o último exalo
dissolve uno
nada se pega
autoria, assinatura
que da vida leva
o nome na pedra dura,
memória do pó
sendo o ser tão só,
o dever de juntar semente
o coloca temente
na lida de toda hora
da vida de todo dia
o tempo arguto
descansa da sesta
a peçonha caminha certa.
larga a labuta,
tomemos cicuta,
esperando a eternidade.
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