A folha de papel voou da carrocinha, rodopiou no ar e caiu na calçada, abaixo do viaduto. A cadela viu e nada pode fazer, mas se pudesse, leria:
"setembros agora são assim... são nada! nenhum passarinho, sem passarada. sem flores, sem sóis. só dores. Os setembros já não brilham, pela janela enluarada. Agora são assim: sem cor, sem primavera. São chuva de inverno, são falta de luz, são trevas, são nada."
E logo abaixo, no papel manchado, um pedaço de palavra, andr, e nada mais.
"setembros agora são assim... são nada! nenhum passarinho, sem passarada. sem flores, sem sóis. só dores. Os setembros já não brilham, pela janela enluarada. Agora são assim: sem cor, sem primavera. São chuva de inverno, são falta de luz, são trevas, são nada."
E logo abaixo, no papel manchado, um pedaço de palavra, andr, e nada mais.
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