Melhor não!
Seria como lamber o chão onde me vomitei,
melhor não!
A carne arderia duas vezes na mesma
alma.
Melhor não!
Apagaria todo o sol,
esta chaga aberta com o fogo da tua palavra,
Como no campo de Nahr el Bered no
amanhecer,
como a cinza na devastação,
só nuvens e carne putrefata.
Nenhum anjo sobrevoaria,
nenhuma asa tocaria
o rosto opaco do abandono.
Mil mundos passariam,
juntaria a memória do deserto e morreria de sede...
Nenhum rosto para beber neste mundo.
Melhor não!
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