o guarda-chuva é uma aranha que não descola da teia
tempestade, torce e vira do avesso
varetas chacoalham as patas
dançam para o céu
a esquina chega, vence o vento
que açoita o inseto
entregue e cansado, murchando as arestas
é o inicio da noite que finda a batalha
a aranha está morta.
sua teia escorre e fecha sobre mim
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