quarta-feira, 16 de novembro de 2016

lusitana se fez a língua
de novo, novinha, lustrosa
bebe no rio eterno, na casa sagrada

do tempo se fez a fala
urgente de toda outra palavra

da margem se fez caminho
traçado formigando no mapa


do espaço, se fez a luta
nele abraço mortos,
canga e o limo
que a fina praia índica lamina









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