é um silêncio tal, uma nuvem aqui e ali, um sabiá, um bem-te-vi, nada espalha o meu suspiro, depois é um fogo de palha, um bater de asas, sou eu que me escuto a pensar nesta primavera visitante, posso imaginar a roupa secando lenta no seu tempo, fecho os olhos sobre o prato vazio, apuro a preguiça na beira do muro, saio por aí, salve o dia azul no seu manto fugaz, não é?
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