cortei maracujá no meio,
mil pontos sanguíneos,
era a cor do céu,
era o pensamento alforriado
de uma terra à outra,
água de ninguém.
ao léu, a linha marca,
tange a bandeira que falta
no meu e no teu mapa.
mil pontes sob o mesmo arco
costurando a luz.
sangrado em parca semente,
um ponto junta-se
onde tu e eu
somos metade.
Abre-se o fruto:
E a dor
que nos parte
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