segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Puglia

E se a matéria líquida da estrada andada, aquela pisoteada por Creta fosse marcada por flashs na madrugada? E se alguém descobrisse que outros vieram e mijaram, cães cheirando, tomando o brilho da pedra? E se o pedaço estelar na noite de Lecce, calçando andarilhos famintos de andar, apagasse a estrela? Pegaria a linha prata de Leuca, lavaria o pé no mar que divide o um do outro. E se o homem morto mostrasse o abismo de se atirar? E se a barca albanesa descarregasse tantos quantos brilham no sol da muralha? E se partir fosse apontar o rosto da deusa, ficaria até que a ogiva branca mostrasse a luz eterna

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