percebo a claridade no teu rosto:
uma luz vem do trigal,
se acomoda na brisa à tua volta,
(teus filhos colhendo espigas,
brincando de indio nos teus cabelos)
uma luz vem do trigal,
se acomoda na brisa à tua volta,
(teus filhos colhendo espigas,
brincando de indio nos teus cabelos)
nesta luz te recebo,
de mãos dadas com tudo o que captas,
o ouro do chão, a gastura da terra,
a água lisa da lagoa, o barco com nome utopia
de mãos dadas com tudo o que captas,
o ouro do chão, a gastura da terra,
a água lisa da lagoa, o barco com nome utopia
voos no azul, migração de estrelas,
enluaradas mãos calejadas equilibrando piruetas,
respirando, suspenso, paralisado, atento,
ao segundo
história legitimada,
história legitimada,
assim tens, num clicar,
que te custou a viagem,
o naufrágio, a margem sinistra,
tens inteira, imagem, ofício
o naufrágio, a margem sinistra,
tens inteira, imagem, ofício
início
Gostei belíssima Poesia que nos faz em muito refletir e então estarei divulgando nas redes sociais!
ResponderExcluirO que é a poesia senão a percepção de tudo que nos cerca. Bela mensagem, meu caro.
ResponderExcluir