Tua música, tu, a musa,
Recolhe-me quarto vago,
Crescente o paraíso no meio do dia,
Tua espada brilha e nela me atravesso,
Alaúde.
Tenho pressa no passar da lâmina,
Ela que encoraja as preces
Antes do alvorecer, onde te deixarei ir.
Enquanto príncipe, me tens,
Nas púrpuras entranhas
Onde semeias meu corpo.
Então, como quem parte,
Deito-me na chuva
Para que a primavera me tenha flor,
Para que o verão, colheita e sumo,
Vinho que permanece depois de terminar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário