sábado, 25 de julho de 2015
“Dientes de flores, cofia de rocío, manos de hierbas, tú, nodriza fina, tenme puestas las sábanas terrosas y el edredón de musgos escardados.
Voy a dormir, nodriza mía, acuéstame. Ponme una lámpara a la cabecera, una constelación, la que te guste, todas son buenas; bájala un poquito.
Déjame sola: oyes romper los brotes, te acuna un pie celeste desde arriba y un pájaro te traza unos compases para que te olvides. Gracias… Ah, un encargo, si él llama nuevamente por teléfono le dices que no insista, que he salido…”
Alfonsina Storni
deixo uma lâmpada acesa,
para quando encontrares palavra
possas reconhecer
na luz pouca, uma canção
deixo um verso, uma reza
num banco de praça qualquer
como vestigio branco da tarde
na lente clara do olhar
deixo um pássaro, uma pena
um jeito de voltar em câmera lenta,
no sol ou na chuva,
nesse tanto, um pedaço de espera
procuro pouso incerto
na soleira, um cão
terça-feira, 14 de julho de 2015
as tardes de abril- musica do Heron, letra minha
O sol arde às cinco
E chegas às seis
Me trazes calor
Me tiras o ar
Nas tardes de abril
Te abrigas em mim
O sal cai em gotas
Suor sobre ti
Que brilhas na luz
Metades de sol
Quem sabe de nós
Paisagem macia
Tua pele na minha
Em poros e pelos
Impressa inteira
Depois do luar
Desmanchar o dia
Saindo desenhas
Palavras no tempo
Sussurras nas horas
Silêncios de abril
E chegas às seis
Me trazes calor
Me tiras o ar
Nas tardes de abril
Te abrigas em mim
O sal cai em gotas
Suor sobre ti
Que brilhas na luz
Metades de sol
Quem sabe de nós
Paisagem macia
Tua pele na minha
Em poros e pelos
Impressa inteira
Depois do luar
Desmanchar o dia
Saindo desenhas
Palavras no tempo
Sussurras nas horas
Silêncios de abril
Samsiadade
de ashur
caminhante
cofiava barba e turbante
do tigre
serpenteante corpo
no ritmo que só ele ouvia
olho profético
na madrugada errante
levando a sombra
de companhia
caminhante
cofiava barba e turbante
do tigre
serpenteante corpo
no ritmo que só ele ouvia
olho profético
na madrugada errante
levando a sombra
de companhia
sábado, 11 de julho de 2015
quinta-feira, 9 de julho de 2015
paisagem1
será a sombra do vagão passando,
ou a cara do tempo ao léu?
a ira parte de hora em hora,
do cerro ao infinito eu
quarta-feira, 8 de julho de 2015
quinta-feira, 2 de julho de 2015
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